quarta-feira, 10 de agosto de 2011

NUNCA...

Nunca me imaginei inconsequente, mas fui.
Nunca me imaginei tão infantil, mas fui.

Nunca imaginei que todas as minhas palavras pudessem se dissolver em um instante de impaciência e dor em pura e incontrolável simbiose,
mas dissolveram.

Agora resta-me apenas calar diante do
silêncio que se fez, silêncio cortante e profundamente constrangedor das muitas palavras mencionadas. 

Resta-me esperar pelo que não se sabe ou sequer se pode saber se realmente vêm. Vêm de forma bela como eu bem conheço. Vêm de forma fria como eu estou conhecendo.

Nunca pensei não ser possível o passar dos minutos...
O mudar das paisagens ... 
O andar da vida...

No respirar das horas revejo cenas, 
interrogo-me do significado delas,
faço de mim incógnita diante da situação, 
não me reconheço.

Revejo olhares, palavras e fins. 
Nunca imaginei que agora só me resta esperar.


 
10/08/11

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