sexta-feira, 26 de agosto de 2011




O amor faz do poeta um louco.
Um louco idealizador dos encantos do ser,
capaz de qualquer coisa por um momento de solidão a dois.
O poeta vive as dores expressas no pequeno papel afogado de pensamentos.
O amor não é claro não é triste nem feliz,
o amor é o simples amor.
A luta diária por um sim do outro,
memórias de alguns momentos inesquecíveis,
intransferíveis.
O amor vive a relação intrínseca ente o ciúme e a liberdade.
Vive a opção do não ser.
A excepcional rejeição e solitude causada pela não presença.
O amor vive o momento,
as causas,
as consequências,
vive a dor,
o ardor do embolar dos lábios.
O amor vive o tudo dos dez minutos de presença
e o nada dos cinco de ausência.
Dele faz-se a aurora da vida,
encaminha-nos ao leito eterno da busca pela metade.
O amor vive tudo,
só não a realidade do não ser amor.

26/08/11

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