quinta-feira, 21 de março de 2013






                                       Poema a quatro mãos


[...]
Já fechei os olhos umas três vezes pra ver se como mágica você poderia aparecer...
Sem poder, desejei você por perto...
Já fechei os olhos umas três vezes para tentar ouvir
sua voz cantando canções de intimidade para me adormecer...
Sem poder, desejei lhe ouvir aqui perto.
Outras três fechei meus olhos pra tentar sentir seu cheiro...
Quase consegui, mas os espaços dos tijolos que nos
dividem interromperam o que seria sonho.
Sem poder, desejei as sensações da sua presença aqui por perto.
Despi meus olhos, restou o som da sua falta, a música conhecida e seus olhos infusos à imaginação.


21/03/2013

"Minha mais clichê canção de amor."