domingo, 10 de janeiro de 2016


Hoje, ao amanhecer, 
deparei-me com ódes de prazer por uma certa bagunça que causei.
Ela dizia mais ou menos assim:
“Êta menina bagunceira!!
Você bagunçou minha vida e encheu ela de cor.
Ah! Como eu te amo, minha bagunceira!
Você desfez minha cama, meu cabelo e meu juízo.
Minha menina bagunceira, até anel no dedo aceitei botar, só para poder te ver feliz!
Moça do sorriso fácil e de olho puxado, 
você está mudando minha vida. 
Fazendo dela uma bagunça...e que bagunça boa essa sua!
Hoje, acordo às 4h da matina com teu riso, minha bagunceira. 
Hoje é difícil te deixar ir e, quando vai, desejo que logo volte.
Minha pequena, você mudou minha vida. 
Aceito hoje segurar tua mão, 
oferto a ti pequenos beijos e loucurinhas de amor ao ar livre.
Minha bagunceira, nunca pensei em viver isso, mas sei que você pensou.
Hoje, quero dividir uma vida, uma casa e uma filha “black” com você.
Ah, minha pequena mulher, 
minha bagunceira, 
minha menina, 
você bagunçou minha vida com teus lápis furta-cor.

Minha menina, não mude nunca, 
apenas todos os dias, para que você seja tudo o que te fizer vida.” 

                                                                                08/01/2016