segunda-feira, 6 de junho de 2011

O que não merece espaço...


Era luz.
Um dia foi a luz da minha noite.
Era a escuridão impenetrável de todos os dias que ainda não passaram. 
Poderia ser a alegria que eu sentia, mas não foi.
É o negro no fundo da única flor amarela do meu jardim.
Se eu resolver traduzir em uma cor, 
é aquela mistura de todas as cores 
que toma forma daquela cor que nunca existiu na minha aquarela. 
É a representação fiel do indefinido,
que intriga e desespera meus sentidos. 
É o renascimento da minha morte.
Escuridão... 
Sombra... 
Crepúsculo...
Fim de tarde... 
Noite e dia...

                                                                                                            10/10

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