domingo, 8 de janeiro de 2012

Falta




Saudade que tem gosto de sal.
Saudade que já não lembra a última vez que não se fez em mim.
Faz doer por já não caber no frasquinho que eu reservei pra ela!
Frasquinho que transbordou e que inundou meu coração.
Saudade que sai pelos olhos que já não suporta sua própria existência.
Saudade que tem identidade, cor, endereço e telefone!
Saudade do café, 
do bom dia, 
de ser acordada com o teu toque 
com a tua voz.
Saudade simples, transparente, visível, 
consequente e consequência.
Saudade que é motivos de pensamento, 
de afogamentos.
Saudade bela, imensurável, 
constante...
Saudade do que foi é e SEMPRE será.
Saudade, Amor!

08/01/12

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