segunda-feira, 28 de novembro de 2011

ESCRITOS






Crio poesias, faço cartas, rasgo amores,
Encubro tudo com minhas palavras soltas e unidas,
encubro a tristeza do olhar,
deixo explícita a saudade,
as dolorosas e prazerosas sensações
que chamo de sentimentos
transbordam do lápis em forma de estrofes desformes e sem rimas.
Expressão máxima do tudo e do nada,
métricas, formas, espaços,
escolhas de palavras que eu nem escolhi.
Tudo se contradiz, condiz,
nos confins das linhas do caderno de pauta.
Nas letras erradas do que escrevo,
das confusões que descrevo,
no alto relevo
do papel que não apago.
27/11/11

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